Nas redes sociais das oficinas de funilaria, circulam vídeos que mostram serviços tão bem-feitos que conseguem burlar a vistoria cautelar, um procedimento crucial na compra e venda de carros usados.
Um desses vídeos viralizados exibe um profissional usando a borracha de um lápis para imitar a solda original de fábrica, tentando fazer crer que o carro nunca foi batido. Outro mostra o uso de uma massa para simular soldas.
Há opiniões divergentes sobre se esses truques funcionam ou não. Alguns afirmam que um vistoriador competente identificaria a fraude, enquanto outros acreditam que o carro poderia passar na vistoria sem problemas.
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Valter Menegon, presidente do Sindvist-SP, concorda que, dependendo do vistoriador, o carro pode ser visto como original, mesmo tendo tido danos.
Ele explica que a falta de regulamentação na vistoria cautelar leva a diferentes padrões de análise entre as empresas.
Profissionais experientes, usando equipamentos como medidores de camada de pintura, podem detectar alterações no carro.
Ferramentas como glossmeter e lâmpadas UV também ajudam a identificar sinais de reparos.
No entanto, a falta de acesso a essas tecnologias e a vistorias feitas apenas por fotos são desafios.
Menegon ressalta que, além da qualidade variada das vistorias, a falta de regulação pode levar a interesses comerciais distorcidos, com lojas usando a vistoria para desvalorizar veículos e aumentar seus lucros.
A equipe da Visão Total está sempre atenta a novas formas de tentar burlar as vistorias cautelares. Em seus treinamentos, são ensinadas técnicas para detectar possíveis fraudes e garantir a integridade das vistorias realizadas.
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